Intel Alder Lake foi uma das quatro plataformas de processamento anunciadas pela gigante dos chips na CES. E, sem dúvida, o mais inovador e importante tanto por suas mudanças no nível do silício, quanto por seu objetivo de fechar uma transição para processos tecnológicos de 10 nm que afetaram a empresa, perda de participação de mercado para a AMD e a renúncia de seu CEO, Bob Swan.
A Intel apresentou os contornos do que essas CPUs vão oferecer, mas sem anunciar modelos, preços ou disponibilidade. De acordo com informações não confirmadas, a Intel iria anunciar o lançamento já em setembro. A empresa também anunciará as placas-mãe no mesmo evento, fundamental porque não serão compatíveis com nenhuma das opções acima.
As circunstâncias da vida, ou melhor, do atraso no lançamento do Rocket Lake-S (previsto para março), resultariam no lançamento de duas plataformas de desktop pela empresa em seis meses. E eles são tão diferentes e incompatíveis que – para ser honesto – é difícil aconselhar uma mudança de hardware agora, a menos que a necessidade exija.
Por que a Intel Alder Lake é importante?
Para começar, eles serão os primeiros processadores para desktop da Intel fabricados em 10 nanômetros, processos tecnológicos ‘SuperFin’ aprimorados. Outra grande novidade é que ele usará uma arquitetura híbrida que irá transferir para os PCs o grande. Filosofia de design LITTLE proposta pela ARM e amplamente utilizada em dispositivos como smartphones.
A ideia básica é combinar núcleos de processamento de CPU de alto desempenho com outros tipos de núcleos de menor potência, mas com maior eficiência para equilibrar desempenho, consumo e também o preço de venda final. A plataforma Lakefield para dobrável já nos deu uma ideia, mas Alder Lake-S irá muito mais longe.
Um dos modelos de desktop confirmados (Alder Lake-S), o Core i9-12900K, terá um design de 16 núcleos (8 + 8) e a capacidade de lidar com 24 threads. Oito desses núcleos físicos serão os núcleos Golden Cove de alto desempenho com um multiplicador desbloqueado e outros oito dos núcleos Gracemont mais eficientes para tarefas de computação menos exigentes. Será interessante saber como funcionam, adicionar energia ou ativar / desativar um ao outro.
Outra seção de grande interesse será o suporte a novas tecnologias. E vá preparando um orçamento extra porque não será barato se o salto para DDR5 RAM e interface PCIe 5.0 for confirmado (suporte adicional para PCIe 4.0). Como é óbvio, ela precisará de todo tipo de novo hardware, começando com placas-mãe com chipset da série 600 e soquete LGA-1700, o que tornará todos os itens incompatíveis acima.
Sempre falamos em “interesse” em uma nova plataforma, mas este Intel Alder Lake terá seu próprio mérito, especialmente em sua variante “S” para desktops. E terão a réplica da AMD com a plataforma Zen4, também incompatível com CPUs anteriores, mas da mesma importância porque supostamente oferecerá o mesmo suporte que a Intel.