Taiwan proibiu o uso do Zoom em instituições oficiais. Com essa decisão, o Zoom, que recentemente esteve nas manchetes com violações de privacidade, recebeu outro golpe.
O comunicado foi divulgado pelo governo na terça-feira. O comunicado disse: “se as agências precisam conversar remotamente para atender às suas necessidades de negócios, elas não devem usar produtos com preocupações de segurança, como o Zoom”.
“Atualmente, os principais provedores de serviços de informação internacionais, como Google e Microsoft, estão oferecendo software gratuito”, disse o governo em um comunicado. No ponto de avaliação de risco de segurança, esses softwares são recomendados para uso.
O Zoom foi muito criticado nos últimos dias devido a questões de segurança. A decisão do governo de Taiwan sobre o Zoom deriva de preocupações com a proteção de dados na prática. A Zoom é responsabilizada pelo vazamento de endereços de e-mail e pelo roubo de dados do usuário, o que se acredita estar relacionado à falta de criptografia ponta a ponta na plataforma. Além disso, as chaves de criptografia do Zoom são conhecidas por serem roteadas pela China.
Afirma-se também que a decisão do governo decorreu da tensa relação com a China. Embora o governo de Pequim não reconheça a independência de Taiwan, eles afirmam que o país faz parte de seu território.
O CEO da Zoom, Eric Yuan, concordou na sexta-feira que alguns dados foram encaminhados pela China. E na semana passada, Elon Musk proibiu o uso do ZoomX para SpaceX funcionários devido a questões de ‘segurança e privacidade’.
Zoom não comentou sobre o assunto.