Uma ordem executiva de criptomoeda está prestes a ser assinada pelo presidente dos EUA, Biden. De acordo com um Reuters No relatório, que citou uma fonte informada, o vice-presidente Joe Biden espera assinar uma ordem executiva sobre a política de criptomoedas esta semana.
De acordo com o relatório, o pedido, que pode ter como objetivo nomear uma pessoa com poder regulatório sobre o mercado de criptomoedas, pode ser anunciado já na quarta-feira.
CFTC quer ser responsável pela criptomoeda
O presidente da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), Rostin Behnam, disse no mês passado em uma audiência do comitê do Senado que sua agência queria se encarregar de regular o mercado spot de criptomoedas.
Durante uma audiência no Congresso, Benham foi questionado se uma agência líder para regulamentação de criptomoedas deveria ser formada e respondeu que sua organização, assim como a Comissão de Valores Mobiliários, deveriam compartilhar a responsabilidade.
Foi sugerido – especialmente por Michael Fasanello, diretor de treinamento e assuntos regulatórios do Blockchain Intelligence Group em janeiro – que um novo funcionário seria responsável por várias agências de cooperação.
De acordo com Fasanello, as organizações mencionadas incluem a CFTC, SEC, Financial Crimes Enforcement Network e Office of the Comptroller.
Alguns reguladores, no entanto, incluindo o comissário da SEC Hester Pierce, afirmaram que adicionar um novo regulador a um “sistema regulatório já fragmentado” para produtos financeiros não deve ser uma prioridade.
Regulamentação de criptomoedas nos EUA
Nos últimos anos, o governo dos EUA adotou uma abordagem mais rigorosa para regular a criptomoeda. Com maiores obrigações de relatórios impostas às exchanges, bem como maior atenção às stablecoins, cujo valor geralmente está vinculado a moeda fiduciária ou commodities, a regulamentação no país aumentou gradualmente.
O Departamento do Tesouro anunciou um novo requisito de relatórios sobre indivíduos que realizam transações em Bitcoin ou outras criptomoedas avaliadas em mais de US$ 10.000 com a Receita Federal no ano passado.