No início dos anos, o Google anunciou o fim dos cookies de terceiros em seu navegador Chrome. Uma jogada ousada se considerarmos que o Google baseia seus negócios justamente na publicidade, onde os cookies são parte essencial para rastrear o usuário e oferecer uma publicidade com mais sucesso. Em vez disso, eles propõem uma alternativa: tokens de confiança.
Os cookies são essencialmente rastreadores que controlam o registro de quais sites visitam cada usuário para criar um registro mais completo e preciso para cada usuário no anunciante. Como consequência, o anunciante vai oferecer anúncios mais específicos de acordo com os gostos e preferências de cada usuário. No entanto, também tem um ponto negativo: permite criar um perfil único de cada utilizador e poder identificá-lo, suscitando assim preocupações de privacidade.
De acordo com o Google, eles propõem o uso de “tokens de confiança”. Eles dizem que são projetados para autenticar um usuário sem revelar sua identidade. Em teoria, como são todos iguais, eles não podem rastrear o usuário pela Internet. Ainda assim, eles podem dizer ao anunciante que são usuários reais (não bots) e quais anúncios viram ou clicaram.
De acordo com o Google, eles propõem o uso de ‘tokens de confiança’. Eles dizem que são projetados para autenticar um usuário sem revelar sua identidade.
- A versão do Microsoft Edge 85 foi lançada: O que há de novo?
- Google quer que a Samsung remova os aplicativos Bixby e Galaxy dos dispositivos
A guerra contra cookies de terceiros
Esta decisão do Google de encerrar os cookies de terceiros no Chrome não é única no mercado. Outros navegadores já apostam nisso há algum tempo. O Firefox o implementou há dois meses e, na verdade, no Mozilla, eles até se divertem com experiências curiosas em que abre 100 guias diferentes para deixar os anunciantes tontos.
O outro ator importante nessa luta peculiar é a Apple, que no Safari há alguns anos bloqueia o rastreamento de cookies por padrão e usa práticas curiosas para misturar os dados de todos os seus usuários, desde que os cookies não sejam mais úteis. As consequências já foram vistas, os preços da publicidade despencaram no Safari.
Em qualquer caso, no Chrome também é possível gerenciar melhor esses cookies graças a extensões de terceiros.