Confira esses projetos de mineração de bitcoin ecologicamente corretos. Em vez de cair no mesmo tema recorrente sobre como a Tesla parou de aceitar o Bitcoin como método de pagamento para comprar veículos, hoje vamos nos concentrar em mostrar algumas das opções mais interessantes para que o sucesso da criptomoeda continue a crescer enquanto reduz os danos ao meio ambiente .
Na verdade, a mineração de Bitcoins envolve um consumo significativo de energia. A razão para isso é que é a parte do processo que é responsável por validar as transações e trocas e também por verificar se ninguém está usando o mesmo bitcoin (ou parte dele) mais de uma vez. São os projetos que estão avançando para a mineração sem emissões poluentes.
Projetos de tecnologia renovável para mineração de Bitcoin
Para começar, vamos lembrar que a questão da poluição ambiental na mineração de Bitcoin não é algo novo. O fato de ter surgido com mais força depois do que Elon Musk e Tesla disseram, leva diferentes empresas a unir esforços para atacar esse problema que pode ser visto como o maior problema da criptomoeda (junto com a volatilidade).
Agora, sabendo do exposto, a primeira proposta a comentar é a aliança entre a mineradora de criptomoedas, Argo, e o desenvolvedor de tecnologia de blockchain, DMG. Ambos criaram o Grupo Green Hash Rate, sob a assinatura do chamado Acordo Climático de Criptomoeda (CCA). Este acordo quer trazer toda a mineração de Bitcoin e outras criptomoedas para energia renovável até 2030.
Conforme declarado no comunicado à imprensa, o plano que está em andamento desde 14 de maio é desenvolver ferramentas, tecnologias e padrões de verificação para garantir que a mineração seja 100% renovável.
Em segundo lugar, temos a proposta de Digital Power-Optimization (DPO), empresa fundada por Andrew Webber, analista financeiro com sede em Nova York com experiência no setor. Seu plano tem duas partes: ajudar a reduzir a volatilidade dos preços no mercado de eletricidade e contribuir com melhores ideias para desenvolvedores de energia solar, eólica e de baterias para que possam alocá-los na mineração.
O especialista afirma que ao ajudar estes promotores poderão encontrar uma combinação ideal para poder fornecer energia na rede, através da estrutura de baterias e também para o sector das criptomoedas e assim tirar partido da capacidade máxima das fontes renováveis disponíveis.
Conforme destacado por Webber, uma alternativa bastante interessante consiste em minerar criptomoedas bem no mesmo local que uma fazenda eólica, solar ou outros tipos de energia. Nesse sentido, se uma usina não funciona a 100% 24 horas por dia, todos os dias, parte dessa geração de energia pode ser vendida para mineradores de Bitcoin a preços próximos de zero, o que geraria benefícios para os dois setores.
Tesla não consegue decidir o que fazer a seguir
Pode ser que o motivo apresentado pela Tesla para não aceitar Bitcoins tenha uma base muito boa. No entanto, se olharmos para algumas das estatísticas apresentadas por institutos como a Universidade de Cambridge, os mineradores de criptomoedas estão usando cada vez mais fontes de energia renováveis. De acordo com os resultados da pesquisa realizada por esta casa de estudos, mais de 39% da energia consumida pelo Bitcoin e Etherereum vem de fontes renováveis. Mas é claro que a empresa provavelmente deseja voltar quando o percentual ultrapassar a metade nos próximos meses ou anos.
Como entusiastas do mundo criptográfico, estamos um pouco confusos com a decisão tomada por Elon Musk e Tesla, que resultou em um crash para o Bitcoin e outras criptomoedas. Porém, visto que o próprio CEO da empresa afirmou no Twitter que não vendeu nenhum Bitcoin, além do fato de ter dito que está financiando a missão à Lua com o Dogecoin, vale a pena pensar em uma possível estratégia que envolva a aquisição de mais moedas virtuais para o futuro.